Pense em uma logomarca forte. Daquelas que de longe você identifica a empresa, o produto e já associa seus sentimentos em relação à marca. Esta é a função principal da logo: não apenas dar uma cara à empresa, mas facilitar a identificação, auxiliar no posicionamento e provocar sensações.

Enquanto a logomarca se refere ao símbolo, ao desenho que representará a marca, o logotipo é a parte escrita, aquele em que aparece o nome da marca em questão. É importante destacar que a logo de uma empresa não precisa ter obrigatoriamente os dois elementos, pode funcionar apenas com o símbolo ou com a parte textual.

O logotipo ou a logomarca irão ser a representação gráfica daquela marca. Eles estamparão rótulos, placas, etiquetas, avatares digitais e acompanharão toda a comunicação da empresa. E é por isso que eles são tão importantes e devem ser muito bem pensados e elaborados. Uma logo não pode ser apenas um desenho “bonito”, ela deve comunicar de maneira extremamente resumida diversos aspectos de uma marca.

Para ajudar neste processo tão importante para uma empresa, separamos algumas dicas que ajudarão a ter uma logomarca inesquecível e que comunique quem a sua empresa é no mercado:

1. Saiba quem a sua marca é e qual o propósito dela

Antes de pensar no visual, a empresa deve saber com muita propriedade quem ela é e como ela se posiciona. Quais os mercados almejados? Qual mensagem ela quer passar? É uma marca mais clássica ou moderna? Quis diferenciais entrega ao mercado? Estas são apenas algumas das perguntas que devem ser respondidas pela empresa para que ela encontre sua verdadeira identidade.

Sabendo disso, é importante buscar elementos, traços, cores, fontes e símbolos que façam sentido com o que a empresa é. Não adianta fazer algo supermoderno para uma marca que se posiciona de maneira mais conservadora, não é mesmo?

2. Não economize na pesquisa

Marcas são únicas e a sua identidade deve transparecer isso. Há diversas logos prontas à venda na internet, mas nenhuma delas irá comunicar exatamente o que é a empresa. Este é um trabalho que deve ser realizado por profissionais de maneira totalmente personalizada. Acredite: o público já sabe diferenciar uma logomarca personalizada de um desenho comprado.

Além de saber o posicionamento da marca, abordado no item anterior, é preciso buscar os elementos que traduzam o que a empresa é. Por exemplo, se estamos falando de um negócio reconhecido pela agilidade das entregas, qual símbolo ou fonte poderiam representar isso? Se a empresa quer transmitir sofisticação aos seus clientes, quais cores e traços são interessantes? No desenvolvimento de uma logo nada deve ser jogado ao acaso ou “para agradar o dono”. Tudo deve ter um motivo embasado no público com quem a marca quer se comunicar.

3. Menos é mais

Sim, é uma frase bem clichê, mas que no desenvolvimento visual de marcas deve ser levado muito a sério. Logomarcas fortes devem ser simples por dois motivos principais: lembrança e reprodutibilidade. A primeira é pensada no seu público: o ser humano tem mais facilidade em se lembrar do que reconhece facilmente, por isso, quanto menos elementos a logo tiver, melhor.

A segunda é estratégica para a empresa: quanto mais simples a logo, mais fácil será reproduzi-la em diferentes meios. Pense numa marca de roupas com uma logo complexa, repleta de cores e traços intricados. Como seria a reprodução dela em uma etiqueta pequena? Como ela se comportaria com apenas uma cor? A logo deve ser passível de adaptação em diversos meios, sem que perca a sua identidade ou se pareça com um borrão incompreensível.

4. Tendências x atemporalidade

Estar atento às tendências de design é importante, mas deve ser feito com cautela. Não pense apenas no que é moda hoje, mas sim no que continuará representando a sua empresa por muito tempo. Há algumas tendências de design que acabam ficando datadas muito rápido e em poucos anos se tornam antiquadas – exigindo mudanças bruscas na identidade de uma marca, algo que não é muito saudável em termos de reconhecimento.

Por isso é tão importante trabalhar bem os itens anteriores da nossa lista: saber quem é a empresa, investir em pesquisa e manter-se simples. A logo não deve apenas comunicar quem a empresa é hoje, mas como ela irá se posicionar ao longo de sua história. A simplicidade contribui com a atemporalidade de uma marca, que resiste às mudanças de mercado.

É claro que os casos de logomarcas que resistem a muitas décadas sem qualquer tipo de mudança são raros. Assim como acontece com a indústria automobilística, a modernidade pode dar as caras em uma logo por meio de leves reestilizações, que não descartem completamente a identidade anterior, muito pelo contrário, aproveitando-a para dar um caráter mais moderno e atualizado.

5. Quando o rebranding é necessário

Mudar uma logomarca é uma decisão ousada, que costuma causar estranheza no público. As pessoas levam algum tempo para superarem o desconforto da mudança – mais ou menos quando estamos no mês de janeiro e você automaticamente ainda escreve o ano anterior em datas. Por isso, esta é uma decisão que deve ser pensada com muito cuidado.

Isso não significa, é claro, que a sua empresa deve estar presa à mesma logomarca ou logotipo para sempre. Mas esta mudança não pode ser feita de forma leviana. Se a alteração em questão é um verdadeiro rebranding e não uma mera reestilização, ela deve se comunicar com mudanças de posicionamento ou de mercadAlgumas razões que justificam o rebranding:

– Foco no cliente, a mudança é desejada pelo público;

– Fusões e aquisições;

– Mudança de produtos ou serviços oferecidos;

– Reposicionamento da empresa como um todo.

Independentemente se você estiver pensando em criar uma logo do zero ou quer reposicionar a sua marca no mercado, conte com profissionais especializados e que tratem a sua marca como ela é: única! Na Ferver realizamos o branding completo da empresa, desde a concepção até o posicionamento perante o público.

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